Não querendo entrar na historiografia e ser necessário abordar Heródoto, Ibn Khaldoun, Gibbon, Toynbee, Fukuyama e analizando não a disciplina em si, mas a condição humana, temos um fim?
Acho que Ellul talvez tenha razão em negar atribuir uma telelogia à História.
A história humana é na verdade um conto narrado por um idiota. A Bíblia diz muito quando retrata a história como um galope desfreado, sem direção, rota ou razão, dos quatros cavaleiros do Apocalipse: o cavaleiro do poder político e militar, o cavaleiro do poder econômico, o cavaleiro da morte com suas causas e, o cavaleiro da palavra, a Palavra de Deus. Em uma corrida furiosa eles cobrem a toda a terra e a combinação de seus rastros é o que chamados história. História não tem objetivo ou significado. Somente em retrospecto posso encurvar-me sobre ela e dá-la algum significado. (Jacques Ellul in "Ce que Je crois")
Devemos pois aplicarmos ao carpe diem, deixando a escatologia guardada em algum lugar onde o sol não alcança?
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